Para muitos leigos hoje em dia, define-se por arquitetura, o espaço interior das edificações, que harmoniza ou repele o seu usuário. Tal pensamento de fato, até tem uma certa lógica, se formos comparar com um conceito plástico de grandes dimensões, como o Arco do Triunfo em Paris, o Obelisco do Ibirapuera em SP, ou o portal de entrada da sua cidade. No entanto, a arquitetura deve ser vista além dos limites das primeiras impressões de uma edificação. São estes os equívocos comuns que acabam ridicularizando seu autor, aos olhos de quem ainda não teve a oportunidade de conhecer a arquitetura como um todo.
Ela se estende nas cidades, nas praças, nos campos de futebol, nos jardins, na orla da praia, na cenografia, no teatro, nos parques, etc.
Dizer somente que o espaço interior é a essência da arquitetura, é apenas um lapso. Cada projeto, obra se caracteriza por um conjunto de valores: sociais, econômicos, funcionais, decorativos, artísticos, técnicos, históricos. Não se limita pelo número de paredes, cômodos, ou mobiliários; nem tão pouco pelas suas cores e formas. Vai além de tudo isso! Sua essência, está na compreensão dos desejos do ser humano, de suas necessidades físicas e emocionais...
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