sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Roma - Entre arcos e abóbadas...As curvas!

Arcos e abóbadas, dois elementos arquitetônicos desconhecidos dos gregos, e que permitiram a civilização romana criar espaços amplos, livres dos "paliteiros" (excessos de colunas), muito utilizado na Grécia, visto que a distância entre uma coluna e outra, era limitada pelo tamanho da travessa, ou seja viga. E quanto maior fosse a distância, maior seria a viga, e maior a tensão sobre ela. E como antigamente tudo era feito de pedra, ela nãi iria suportar tamanho esforço de tensão sobre ela. Por essa razão que os templos gregos eram cheios de colunas, o que reduzia bastante o espaço de circulação.
A criação do arco permitiu ampliar os vãos entre uma coluna e outra, permitindo que o esforço sobre ela se distribuísse de modo mais uniforme....
Enquanto os gregos valorizavam a aparência externa se suas construções, os romanos davam mais valor ao espaço interno.


Pode até parecer ironia do destino, mas o Panteão de Roma (conhecido também como Panteão de Agripa), é um dos únicos templos pagãos que hoje é ocupado por uma igreja cristã (Igreja de Santa Maria e de Todos os Santos Mártires).


O Panteão de Roma foi projetado para reunir grande variedade de deuses existentes em todo o Império Romano. Sua arquitetura destaca-se por uma cúpula circular fechada, criando um local aonde o povo se reunia para a prática de seus cultos. Se difere dos demais templos romanos, uma vez que costumavam erguer seus templos num plano mais elevado que a calçada, e os mesmos só tinham acesso através de uma grande escadaria, diferenciando assim a entrada principal das laterais do edifício.

A estrutura em arcos e abóbadas foi utilizada também no teatro romano, propiciando a construção de vários anfiteatros, muito mais amplos do que os teatros gregos. Usando fileiras sobrepostas de arcos criaram o auditório (espaço reservado ao público), não sendo mais necessário assentá-lo nas encostas de morros. Essa solução arquitetônica criada pelos romanos possibilitou a construção desses edifícios em qualquer tipo de terreno.

Os romanos eram grandes apreciadores das lutas entre gladiadores, sendo para eles um espetáculo que poderia ser visto de qualquer ângulo. Sendo assim, os arquitetos romanos perceberam que ter um palco de frente para o público era uma questão limitada. E esse foi um dos motivos principais que levaram os romanos a criarem o anfiteatro circular, rodeado de grandes arquibancadas com um número enorme de assentos. Um bom exemplo deste tipo de anfiteatro é o Coliseu de Roma, chegando a acomodar cerca de 40.000 pessoas sentadas e mais de 5.000 pessoas em pé.












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